O termo “digital signage” – ou em português, sinalização digital – surgiu em 1992, no Reino Unido. Há relatos de que a expressão foi batizada por um segurança de shopping ao referir-se a uma parede com telas que transmitiam vídeos informativos (hoje chamados de vídeowall).

Mas, antes de falarmos de sinalização digital propriamente dita, vale uma breve viagem no tempo para entendermos a sua importância nos dias de hoje.

O inicio

Desde os tempos das cavernas, os homens utilizam símbolos para se comunicar e, mais do que isso, eles gravavam esses símbolos nas pedras e árvores como uma forma de orientação dos caminhos. Uma visão um tanto quanto inovadora [para época], mas que tinha um pequeno desajuste: essa comunicação não era padronizada. Então, ao logo da evolução das sociedades e, sobretudo com o advento da eletricidade e, posteriormente, da internet, essa técnica foi se aprimorando, os símbolos foram sendo padronizados [às vezes até universalmente], as cidades foram crescendo e com isso aumentou a necessidade de melhorar as comunicações que movimentam as pessoas. E aqui me refiro não somente ao deslocamento de espaço, mas, sobre os impulsos de compra, fundamentais para movimentar também a economia.

Nasce uma nova tecnologia

O varejo, por volta dos anos 70, foi o primeiro a usar sinalização digital em forma de anúncios e divulgação de produtos por meio de telas conectadas a videocassetes. Vale ressaltar que, até esse momento, não se tratava de signage, mas essa tecnologia foi a precursora do que temos hoje.

Com a popularização das televisões, e em segundo momento com a chegada das telas de plasma, a sinalização ganhou aderência e novas formas e aplicações, passando a ser incorporadas em ambientes indoor para orientação, divulgação e demonstração de produtos e serviços. Mas, foi só em meados dos anos 90, quando a internet explodiu, que o conceito de transmissão de conteúdos nos comércios começou a fazer parte dos encontros de negócios e reuniões corporativas. E, a partir daqui, muitas ideias criativas surgiram para encontrar formas dinâmicas de conquistar e fidelizar consumidores, aumentando – e muito – a receita das empresas.

O desenvolvimento

Claro que, como qualquer produto tecnológico, foram necessários mais alguns anos e muitos componentes para consolidar esse projeto e fazê-lo funcionar, nos mais variados nichos de mercado.

Foi necessário diminuir o tamanho dos equipamentos, a quantidade de componentes, otimizar os recursos, adaptar o sistema às realidades de conexão locais, enfim… Muitos “detalhes” que fazem com que as infinitas empresas de hardware e software se destaquem entre os seus concorrentes a cada vez que agregam algum diferencial aos serviços prestados aos seus clientes.

Estamos aqui

Historicamente a maior dificuldade em aderir a este sistema eram os custos de equipamento, a partir dos anos 2000, eles se tornaram cada vez mais acessíveis e com inúmeras variedades de modelos e tamanhos. Assim, empresas que ainda não aderiram à sinalização digital estão tão perdidas quanto os primeiros colonizadores, pois as possibilidades são infinitas! Não importa o tipo de negócio ou o tamanho que ele tenha.

Com os constantes avanços tecnológicos os próximos passos da sinalização já estão sendo escritos, e você vai ficar de fora?

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