Há algum tempo, as lojas autônomas saíram da ficção para ganhar o mercado. Hoje já é possível encontrar esse tipo de estabelecimento no Brasil, ainda que por aqui a tendência seja a modalidade parcialmente automatizada.
Como funcionam essas lojas? O comércio offline brasileiro está pronto para esse modelo de negócio? De que modo adotar a inovação para favorecer as vendas?
Estes questionamentos têm espaço neste artigo. Afinal, você já sabe: toda informação importante para o varejo físico, você encontra aqui na VTT!
As lojas autônomas e a necessidade de maior conveniência
Acostumado a solucionar problemas tecnológicos com facilidade, o sueco Robert Illiason ficou desesperado ao ver que estava sem comida para seu filho.
Morador em uma zona rural, onde os mercados fecham cedo, teve que percorrer um longo percurso para comprar o alimento indispensável para a criança.
Desse desafio surgiu a rede Näraffär, cujos estabelecimentos são considerados pioneiros no atendimento autônomo.
Elas oferecem itens comuns em uma loja de conveniência (sim, tem comida para crianças!) e podem funcionar 24 horas por dia, todos os dias. Sem funcionários, o PDV é administrado por um misto de câmeras de segurança e um aplicativo desenvolvido pelo sueco especialmente para essa finalidade.
E é mesmo esse o conceito das lojas autônomas. Pontos de venda com ausência total ou parcial de pessoas para o atendimento e uso de tecnologia para a jornada de compras do consumidor ser o mais independente possível.
Um exemplo mais simplificado desse tipo de atendimento são as máquinas de snacks e de bebidas. Basta colocar o dinheiro no local indicado, escolher o produto e a máquina libera o item escolhido.
Além disso, já encontramos redes de lojas onde o consumidor realiza as compras por meio de aplicativo, sem mediação de nenhum colaborador.
Essa proposta de varejo autônomo total ainda apresenta desafios. Entre eles, a adaptação do público, alto valor de investimento na tecnologia para uma operação sem presença humana e questões de segurança.
Contudo, existe a opção de lojas com autonomia parcial – tipos mais comuns. Ou seja, elas usam tecnologia adequada para oferecer uma melhor experiência ao cliente, mas também contam com uma equipe para atendimento.
Esse meio termo de lojas autônomas já é uma realidade em muitas redes varejistas que adotam soluções para digitalização. E ganham muitos benefícios com isso.
O modelo autônomo no varejo físico requer soluções para digitalização
Apesar de mais disseminados no exterior, no Brasil existem muitos PDVs que funcionam de modo parcialmente autônomo.
E a mudança no perfil do consumidor, cada vez mais acostumado ao uso da tecnologia, teve papel importante para acelerar a implantação desse modelo.
Adotando soluções que digitalizam o PDV, as lojas autônomas (total ou parcialmente) conseguem redução de custos significativas. Essa economia é decorrente de vários fatores, entre eles:
- Redimensionamento da equipe;
- Melhor utilização do espaço físico, reconhecendo os pontos quentes da loja;
- Fim da impressão de materiais publicitários;
- Estoque inteligente, diminuindo perdas e produtos encalhados, etc.
Outro ponto importante é que as soluções de digitalização permitem coletar dados e usá-los para entender melhor o perfil do consumidor e gerar insights variados, entender os produtos de maior interesse; conhecer o percurso recorrido pelo cliente dentro da loja, entre muitos outros dados que permitem definir melhor as estratégias para aumentar as vendas, elevar a experiência do cliente e claro
Até mesmo a fidelização de clientes e o maior engajamento entre marca-consumidor é facilitada com a digitalização do PDV.
Ou seja, sem dúvida alguma, essa mistura da conveniência digital com as experiências exclusivas de uma loja física favorecem o varejo físico!
As lojas autônomas e a digitalização do PDV
O ecossistema das lojas autônomas exige soluções inovadoras que garantam um atendimento mais ágil e uma experiência mais prática e positiva ao público.
Mas não basta apenas adotar recursos tecnológicos, é preciso ter um planejamento para atender as necessidades e características de cada loja.
Afinal, em um país de proporções continentais como o nosso, uma mesma rede precisa atender demandas diferenciadas em cada região. Seja por condições climáticas ou perfil do público, bandas de preços, entre outros fatores.
Referência no desenvolvimento e comercialização de soluções para digitalização do ponto de venda, a VTT possui uma equipe especializada para definir um projeto personalizado e oferecer suporte diário.
Seu amplo portfólio oferece recursos que transformam o varejo tradicional em uma loja autônoma parcial. Entre eles, destacam-se soluções que permitem:
- Maior autonomia ao consumidor, que pode obter informações detalhadas dos produtos direto no smartphone;
- Mostrar todos os itens disponíveis na loja por meio do Catálogo Digital, sem que o cliente precise pedir ajuda;
- Oferecer ofertas personalizadas com base em dados coletados no PDV. Basta entrar na loja e passa pelo detector facial para ser impactada pela comunicação;
- Indicar produtos complementares e/ou similares ao item escolhido – além de aumentar o ticket médio, essas soluções evitam que o cliente precise buscar ajuda para conhecer outros itens disponíveis.
As lojas autônomas, principalmente em um modelo parcial, já existem. E estão contabilizando resultados positivos com suas soluções para digitalizar o PDV, tornando-o mais atrativo.
Transformando a jornada de compra e surpreendendo o consumidor, esse varejo inovador mantém-se competitivo.
Assim, conquista a lealdade de seus clientes, aumenta suas vendas e sua rentabilidade.